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Look para arrasar no palco: Pat Rodrigues

13 set

Como havíamos falado ontem, na nossa Agenda Cultural, hoje é dia de entrevista com a nossa querida Pat Rodrigues, que se apresentará no dia 15 de setembro, quinta-feira, às 21h,  No Fundo do Baú.

Está curiosa em saber um pouco mais a respeito dessa cantora que está se destacando cada vez mais no mundo da música? Então segue a entrevista que a Cents fez com a Pat exclusivamente para o nosso blog.

Cents : Como você começou sua carreira de cantora?

Pat Rodrigues: Não foi nada planejado, descobri que gostava de cantar na época da faculdade e conheci amigos que eram simpatizantes da música e que me incentivaram, diziam que minha voz era legal. Minha primeira apresentação em palco foi no tradicional Buteco da Biologia, na UFMG, durante um festival cultural, logo após comecei a fazer aulas de música e conheci os caras da Pão de Queijo on the Road, que me convidaram para cantar na banda.
Começamos a participar de festivais e tocar em barzinhos, levando principalmente um repertório autoral. No ano passado participei de um projeto juntamente com vários músicos de BH, gravamos um disco em que cantei três faixas, sendo duas delas de minha autoria.
Nesse mês concluímos o projeto lançando o disco Estúdio Aberto, para quem quiser saber mais, basta acessar o blog, algumas músicas estão disponíveis para download.

Cents: Quais suas principais referências e influências musicais?

Pat: Sempre gostei muito de ouvir blues e rock’n’roll, minha banda predileta é Led Zeppelin. Pesquisei muito sobre jazz, principalmente divas cantoras, e assim passei a ouvir muito soul. Gosto do estilo performático da Judy Garland, e da incrível Aretha Franklin. Citando influências atuais diversas tem The Gossip, Joss Stone, Allanis Morissete, Placebo, Babi Jaques e Os Sicilianos, Malu Aires, Hiromi Uehara, Adele, Portishead e é claro, Amy Winehouse.

Enquanto rolava a entrevista, Pat experimentava looks para seu show

Cents:  De onde veio a ideia de cantar Amy Winehouse?

Pat: Desde que ouvi sua voz, me amarrei. Passei a ouvir e sempre quis cantar suas músicas. Acompanhava de perto sua carreira, procurava vídeos dos shows, DVDs, gravações alternativas, estava aguardando ansiosa o terceiro álbum…
Já cantava a música “You know I’m No Good” com minha banda Pão de Queijo on the Road e planejava colocar algo dela no repertório, quando marquei a apresentação no Palácio das Artes. Com a notícia de sua morte fiquei abalada e passei a ter a certeza de que queria fazer um show em sua homenagem, ela é minha principal referência musical do século 21.

Cents: Com você escolheu o nome do próximo show?

Pat: “Pat e os Mauzões” foi uma invenção do Pedro Lago, um grande amigo que toca comigo na Pão de Queijo on the Road, em referência a uma brincadeira, uma frase cômica disseminada entre alguns amigos em comum: “Então quer dizer que você é o mauzão!?” (rs!). Ele sugeriu esse nome quando abrimos o show da Babi Jaques e os Sicilianos, uma banda muito legal de Recife que usa referências em seu figurino e performance ao estilo de diva e à máfia italiana. Esse é um formato tradicional de nome de banda que coloca o vocal feminino em evidência, ao estilo de Sharon Jones and The Dap Kings. Como pretendo, nesse show, mostrar três frentes de trabalho musical distinta que venho me dedicando, achei que poderia unificá-las nesse nome.

Amamos essa combinação!

Cents: Quais são seus planos futuros?

Pat: Aprimorar e aprofundar as parcerias musicais e desenvolver o projeto “Pat e os Mauzões”. Um objetivo de urgência é gravar o disco da Pão de Queijo on the Road, cujo repertório já está todo formulado, com faixas totalmente inéditas e só não foi concretizado por razões financeiras. Estamos escrevendo um projeto para enviar para o edital de Lei de Incentivo à Cultura.

Cents: Como você escolhe seus looks para os shows?

Pat: Cada show acaba tendo uma cara diferente, dependendo do local, do repertório, da parte do dia e, é claro, do humor. Show no clube ou na praia pede algo leve e colorido. Quando o esquema é noturno, algo mais impactante, é comum apostar no preto, branco e vermelho, ou então um verde ou roxo. Em relação à acessórios, não hesito em usar algo metálico ou de couro, bem rocker. Se for mais formal como um teatro, um look mais clássico. No dia a dia prefiro o estilo casual informal, mas em momentos especiais, principalmente quando o assunto é performance, acho imprescindível elaborar o visual. As vezes gosto de usar acessórios essencialmente performáticos, como meias coloridas, luvas ou até uma peruca. Mas o mais importante nisso tudo é se sentir bem e confortável.

Vestido longo com colete de tachas! Lindoo!

Cents: E fora do palco, quem é Pat Rodrigues (o que gosta de fazer e etc..)?

Pat: Uma pessoa na correria, como a maioria dos brasileiros. Também sou professora de biologia e inglês, além de vendedora de tempeh, um alimento tradicional da Indonésia. Gosto de pegar uma cachoeira nos dias quentes, ver filmes, namorar, cozinhar… E pegar uma balada interessante, quando convém.

Cents: Quais os próximos shows?

Pat: Quinta-feira (15/set) tem o imperdível: “Pat e os Mauzões” e no sábado (17/set) a “Pão de Queijo on the Road” toca em Niterói, no Festival da Música.

Couro fake + Florzinha com renda! Super in!

Cents: Porque o show de quinta é imperdível?!

Pat: É a oportunidade do público conhecer várias frentes do meu trabalho numa mesma noite e EU VOU ESTAR USANDO CENTS!

Esperamos que vocês tenham curtido nossa entrevista e aguardamos todas vocês no show da Pat Rodrigues!
Aproveitem para descobrir qual look a Pat escolheu para o show!!